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Os alimentos diet e light fazem parte do dia a dia de muitos brasileiros e já tomaram as gôndolas dos supermercados. Segundo dados da Abiad (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para fins especiais e congêneres), o consumo de alimentos especiais (light e diet) cresceu 800% nos últimos 10 anos. Produzidos industrialmente, são formulados com modificações especiais para se adequar a diferentes dietas ou indivíduos com necessidades metabólicas específicas. “A diferença entre o alimento diet e light é a quantidade permitida de nutriente em sua composição. Enquanto que o alimento para ser considerado diet precisa ser totalmente isento de um ou mais nutrientes (açúcar, glúten, sódio, ou colesterol), o alimento light deve apresentar uma redução mínima de 25% de nutrientes ou calorias ao alimento convencional”, explica a nutricionista Ana Carolina Bragança, mestre em Gastroenterologia e Hepatologia pela UFRGS e coordenadora da Clínica Nutrissoma.

Segundo ela, trocar um alimento por sua versão light ou diet depende do objetivo de cada um. “Os Indivíduos com necessidades metabólicas específicas, como por exemplo os diabéticos, devem optar por alimentos diet por serem totalmente isentos de açúcar. Já indivíduos que possuem níveis de colesterol LDL elevados, podem buscar os alimentos light com o objetivo de diminuir a ingestão de gordura na dieta. Quando o objetivo é emagrecer, em geral, opta-se pelos alimentos light por muitas vezes terem redução de calorias”, compara.

Porém, Ana Carolina esclarece que essa não é uma regra geral, pois muitos alimentos light apresentam pouca redução calórica. Ela explica que os alimentos diet em geral não são recomendados para quem quer perder peso, pois alguns podem ser até mais calóricos do que a versão convencional. “O exemplo mais conhecido é o chocolate diet, que é isento de açúcar, porém, para ter uma textura adequada, os fabricantes adicionam gordura, tornando o produto com o valor calórico semelhante ao chocolate convencional”, adverte.

Ana Carolina ainda faz algumas ressalvas: “O consumo de produtos light algumas vezes pode ajudar a perder peso, mas também pode ocasionar deficiências nutricionais ao organismo e trazer consequências negativas para a saúde. Os alimentos diet em geral não devem ser consumidos por gestantes e crianças. Recomenda-se que consumo desses alimentos seja feito com orientação de um nutricionista ou um médico nutrólogo”, finaliza, acrescentando que, para uma alimentação saudável, quanto menos alimento industrializado, melhor.

 

 

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