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Nutrientes que atuam na força muscular e saúde corporal

A perda significativa e progressiva de massa muscular pode trazer diversos efeitos negativos ao corpo, como o efeito platô e sarcopenia. Estar atento aos cuidados para preservar os músculos ultrapassa a questão estética e influencia diretamente no nosso bem-estar e qualidade de vida. Por isso, elencamos neste artigo nutrientes que ajudam a preservar e recuperar a força muscular. A seguir, falaremos como o Whey Protein, o Cálcio, a Vitamina D, o Selênio, a Vitamina C, o Zinco, e a Vitamina B12 beneficiam o corpo.

Whey Protein – Manutenção da massa muscular

O Whey Protein é uma proteína extraída do soro do leite. Possui mais BCAAs — leucina, isoleucina e valina — do que outras proteínas, e é de rápida digestão, o que aumenta a concentração de aminoácidos no sangue e estimula a síntese de proteínas musculares em maior extensão.

Whey Protein proporciona melhores resultados na redução de gordura visceral e corporal total, e maior retenção de massa muscular, principalmente quando associado à prática de exercícios de resistência. Além disso, é um grande aliado para idosos e recém-operados da cirurgia bariátrica.

Cálcio e Vitamina D – Eficaz no bom funcionamento muscular

A Vitamina D colabora na saúde óssea, porque auxilia na absorção de Cálcio e Fósforo. Também está relacionada ao desenvolvimento e manutenção do tecido muscular e força, bem como à prevenção de atrofias musculares. Sendo assim, concentrações inadequadas da Vitamina D podem diminuir a função muscular esquelética, o desempenho físico, a recuperação após o treino e a incidência de lesão muscular.

Mulheres na menopausa, idosos e obesos submetidos a procedimentos bariátricos têm mais risco de deficiência da Vitamina D e Cálcio, por redução da ingestão, falta da lactase, má tolerância aos alimentos fontes e alteração da forma e sítio de absorção. Para reduzir o risco, é importante a exposição solar diária de 15 minutos e a intensificação do consumo de alimentos fontes. Em muitos casos, recomenda-se suplementação para minimizar os efeitos prejudiciais.

Selênio e Vitamina C – atuam na proteção dos danos causados pelos radicais livres

Uma pequena quantidade do oxigênio que respiramos produz substâncias químicas altamente reativas que chamamos de Radicais Livres (RL). Quando há altas concentrações, ocorre o estresse oxidativo, que pode provocar danos aos tecidos, células e afetar o DNA.

Os RL induzem Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como: diabetes, resistência à insulina e doenças cardiovasculares. Para evitar esses danos, o organismo conta com ações antioxidantes que removem o excesso de RL e mantêm apenas concentrações necessárias. Mas, em obesos, há o estímulo pró-oxidante e pró-inflamatório que provoca o estresse oxidativo.

A ingestão diária e adequada de Vitamina C e Selênio, é orientada para reduzir danos causados pelos Radicais Livres. A Vitamina C porque é hidrossolúvel e isso a torna um importante antioxidante. Já o Selênio, porque é um micronutriente que participa do sistema imune, da regulação da função tireoidiana e da defesa antioxidante, inclusive na proteção do DNA.

Zinco – Contribui para a manutenção da pele cabelo e unhas

Centenas de enzimas dependem de sua atividade catalítica do mineral Zinco. A deficiência desse nutriente pode ser genética ou adquirida através de sua baixa ingestão, aumento das necessidades ou má absorção, que ocorre principalmente em idosos, pessoas com anorexia nervosa e récem-operados da bariátrica.

Esse mineral auxilia na manutenção de pele, cabelo e unhas. Níveis adequados de zinco, associado aos outros nutriente-chaves, estão relacionados à melhora de quadros de unhas quebradiças, queda de cabelo e descamação de pele.

Vitamina B12 – Auxilia o sistema imunológico

A Vitamina B12 depende de diversos fatores para ter absorção correta. Em pacientes idosos e pós-bariátricos, essa absorção pode ser comprometida e, assim, levar à deficiência do nutriente.

Um dos principais benefícios da vitamina B12 é sua função na modulação da imunidade e na manutenção da integridade estrutural das células da mucosa, por estar envolvida na regulação imune intestinal.

A deficiência de Vitamina B12 pode ocorrer por baixa ingestão ou má absorção e, assim, se manifestar como anemia megaloblástica, que causa alterações nas células sanguíneas, perda de peso, neuropatia periférica, depressão, demência, entre outras. Nesse sentido, a suplementação da Vitamina B12 fortalece o sistema imune, aumentando o número de células que ajudam na imunidade.

Em casos em que o paciente sofre de perda significativa de peso e massa muscular, é recomendado o acompanhamento de um nutricionista, que avalie seu consumo e necessidade de suplementação.

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