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Que tal nutrir com cuidado e atenção?

A semana é de comemoração, afinal, o nutricionista, um dos profissionais de fundamental importância na área da saúde, celebra em 31 de agosto o dia que é só seu. No entanto, quem é que não gosta de receber um bom dia, um agrado, ser chamado pelo nome de forma singela ou simplesmente ser recepcionado com um sorriso sincero também em um momento de dificuldade? Em tempos em que o próprio tempo é raro, a rotina torna-se mecanizada e, o que há de melhor e mais humano em nós, acaba ficando de lado.

No entanto, na área da saúde isto tem mudado e o papel do nutricionista também. Tanto na rede pública como na particular, o atendimento humanizado tem se tornado prática constante no dia a dia de profissionais que, além da cura, priorizam o cuidado.

Logo, o profissional de nutrição também tem papel fundamental neste processo. De acordo com Maria Emilia Suplicy de Albuquerque, supervisora de Nutrição Clínica do Hospital Pequeno Príncipe (HPP), em Curitiba (PR), ao ser internado, o paciente pode apresentar alterações quanto à aceitação alimentar, devido ao seu estado físico e emocional e requer atenção. Ainda, segundo ela, a boa apresentação e aceitação da dieta podem resultar em menos dias de internação e na diminuição do estresse intra-hospitalar, garantindo mais conforto ao paciente.

Em 2003, após constatar que o atendimento humanizado melhora a recuperação do paciente, o Ministério da Saúde (MS) criou a Política Nacional de Humanização (PNH), que busca garantir um tratamento com base em diretrizes voltadas à valorização do ser humano e à percepção do momento de fragilidade pelo qual ele passa. O envolvimento de aspectos sensoriais e psicológicos ao cuidado nutricional é primordial. “Temos no hospital bandejas personalizadas com o príncipe, para melhor efeito visual e aceitação da dieta”, exemplifica Maria Emília sobre uma das ações voltadas aos pacientes do HPP, no caso, crianças.

Este cuidado também traz benefícios para os familiares. “Mães satisfeitas com a dieta e filhos se alimentando de forma adequada são uma preocupação a menos durante o internamento. Afinal, alimentação não deve ser um problema a ser resolvido quando a criança está internada”, explica a nutricionista. Mas, engana-se quem pensa que esta é uma prática somente aplicável aos pequenos. De acordo com Maria Emília, isto também é possível no tratamento dos adultos.

Portanto, possibilitar que tudo transcorra da melhor forma possível já é parte do processo para uma assistência de saúde mais humana. Afinal, de acordo com as pesquisas nas quais o próprio Ministério da Saúde se baseou para criar a PNH, um belo e contagiante sorriso já pode ajudar a melhor o dia de quem passa por um momento de fragilidade.

 

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