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Importância do Aleitamento Materno: 6 fatos que toda mãe precisa saber

Incredible and sweet newborn baby sleeps on the bed

Já é consenso que amamentar é um ato de amor. Isso, porque vai além do cuidado afetivo da mãe com a criança. Os benefícios do aleitamento materno são tantos que previnem doenças no bebê e contribuem para o desenvolvimento dele.

O Blog Prodiet conversou com a enfermeira Marina Yamamoto, coordenadora no Hospital da Mulher e Maternidade Nossa Senhora de Fátima, em Curitiba, e trouxe 6 fatos importantes sobre a importância do aleitamento materno que toda mãe precisa saber. Confira!

Diminui o risco de leucemia infantil

“Existem estudos comprovando que o leite materno possui habilidades de eliminar células do câncer. O leite materno contém anticorpos que influenciam positivamente no desenvolvimento imunológico da criança”, comenta Marina. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a amamentação reduz até 19% o risco de leucemia infantil. Isso porque o leite materno possui todos os nutrientes que a criança precisa para ter um bom desenvolvimento nos primeiros meses de vida. E isso, consequentemente, contribui para um organismo saudável, diminuindo as chances de infecções e prevenindo doenças como o câncer.

Previne o câncer de mama na mãe

Além de prevenir a leucemia nos bebês, o aleitamento materno também protege a mãe. “A explicação para isso é que quando a mulher está amamentando ela deixa de sofrer as ações dos hormônios que podem causar esse tipo de câncer”, explica a coordenadora do Centro Cirúrgico do Hospital da Mulher. Em termos mais específicos, isso quer dizer que a mulher tem o ciclo menstrual interrompido o que a deixa imune das ações dos hormônios. Quanto maior o tempo de amamentação, menor o risco de desenvolver a doença. Dados da Sociedade Brasileira de Mastologia (SMB) indicam que o risco diminui de 3% a 4% a cada ano de amamentação.

O leite materno é essencial para o desenvolvimento intestinal do bebê

No leite da mãe há substâncias como: cálcio, aminoácidos, ferro, lactose, gorduras e vitaminas. No caso do aminoácido glutamato, a atuação no desenvolvimento do sistema imunológico e intestinal dos recém-nascidos é muito importante. Isso se deve ao fato de que o glutamato ajuda a “alertar” as células de que há um microorganismo invasor no organismo e, consequentemente, começam a combatê-lo.

Em relação aos bebês, A concentração de glutamato no leite materno nos primeiros sete dias é baixa, fase em que é chamado de colostro, e permite que o trato intestinal se desenvolva de forma saudável. Conforme os dias passam, o leite vai ficando mais maduro e a concentração de glutamato aumenta, acompanhando o desenvolvimento da criança. De acordo com Yamamoto, “o leite materno possui componentes que atuam na defesa do organismo do lactente. A amamentação natural diminui a probabilidade de processos alérgicos e gastrointestinais”, comenta.

Na primeira hora de vida, amamentação reduz o risco de morte em recém-nascidos

A coordenadora de enfermagem entrevistada pelo Blog da Prodiet compara a amamentação “à primeira vacina do bebê”. Isso faz sentido se pensarmos que o “colostro”, como é chamado o leite materno nos sete primeiros dias após o parto, é uma secreção rica em imunoglobulinas, anticorpos que servem como primeiro fator de imunização dos recém-nascidos.

Depois disso, com o passar dos dias, o leite se torna mais forte e serve como fonte de carboidratos para a criança, garantindo o fornecimento de energia, hidratação necessária, além de possuir ferro, proteínas, fósforo, entre outros nutrientes.

Não existe “leite forte” ou “leite fraco”

Este é um mito que assombra as mães e se perpetua entre amigos e familiares. Mas Marina Yamamoto explica que o leite é produzido “sob medida” para o bebê, com a qualidade ideal para ele e, salvos alguns casos, também na quantidade ideal.

O volume de leite que sai do peito está diretamente ligado ao ato da criança puxar o bico do peito. O que causa confusão, geralmente, é o fato de a mãe apertar os seios com as mãos e sair pouco leite. Mas, isso não significa que há pouca produção. Por isso, é sempre importante o acompanhamento pós-parto.

O leite materno deve ser o único alimento da criança até o sexto mês de vida

Quando se fala que o leite materno deve ser o alimento exclusivo do recém-nascido, até mesmo água fica de fora na nutrição da criança. O motivo é simples: a amamentação tem todos os benefícios que os pequenos precisam nessa fase da vida. Recomenda-se também que quando começarem a serem introduzidos novos alimentos como papinhas, frutas, entre outros, seja dada continuidade à amamentação, pelo menos, até os dois anos de idade.

GRUPOS DE GESTANTES SÃO CAMPOS DE INFORMAÇÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO

A gestação é um período cheio de dúvidas, principalmente para mães de primeira viagem, e ter onde tirar dúvidas e trocar experiências, inclusive sobre o aleitamento materno, é um grande avanço em busca de um pré e pós-parto seguro e saudável tanto para o bebê quanto para a mulher.

Assim como em vários hospitais, o Hospital da Mulher e Maternidade Nossa Senhora de Fátima possui o Grupo Abrace, composto por uma equipe multidisciplinar de orientação às gestantes e acompanhantes em relação à gestação e os primeiros passos após o parto.

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Fontes:

Marina Yamamoto. Enfermeira e Coordenadora do Centro Cirúrgico Obstétrico do Hospital da Mulher e Maternidade Nossa Senhora de Fátima, em Curitiba.

Leite materno reduz chance de câncer em mãe e bebê
http://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=2692

Amamentar: essencial para o desenvolvimento imunológico e intestinal do Bebê
http://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=2526

Benefícios da amamentação para a saúde da mulher e da criança: um ensaio sobre as evidências. Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo http://www.scielo.br/pdf/csp/v24s2/09

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