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Calor e umidade: ambiente ideal para as micoses

Micose é o nome genérico dado a várias infecções causadas por fungos. Existem cerca de 230 mil tipos de fungos, mas apenas 100 espécies aproximadamente causam infecção. Estes “hóspedes indesejáveis” se proliferam mais facilmente no verão, devido às condições favoráveis de calor e umidade, típicas do período. Reproduzindo-se em grande quantidade, podem dar origem a um processo infeccioso. De acordo com a médica dermatologista Jane Tomimori, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), existem dois tipos de micoses mais comuns no verão. Saiba quais são e como preveni-las:

1)    Dermotofitoses, principalmente de dois tipos: nos pés (também conhecida como pé-de-atleta ou frieira) e a micose inguino-crural (na região das virilhas, principalmente nos homens). A primeira piora na estação por causa do aumento do suor nos pés e também devido ao uso prolongado de sapatos fechados e de chuveiros públicos. “No indivíduo que já tem a micose pré-existente nas unhas (micose bastante crônica), a contaminação para os pés é maior do que no paciente que não apresenta anteriormente o problema. Quanto à micose inguino-crural, ocorre o aparecimento ou piora do quadro quando o indivíduo se mantém com a roupa de banho molhada por muito tempo, ou quando já manifesta a micose nos pés”, explica a dermatologista.

2)   Pitiríase versicolor (conhecida como “micose da praia” ou “pano branco”). Muitas vezes o paciente já porta o fungo ou tem a doença imperceptível. Com o calor e a umidade, o fungo se multiplica. Além do fato de que o bronzeamento pela exposição solar promove um contraste da lesão com a pele sã, ressaltando as manchas brancas. Este fungo também é o responsável pela piora da dermatite seborréica (conhecida como seborreia ou caspa).

De acordo com a médica, existem medicamentos eficazes e seguros para o tratamento das micoses. Porém, apesar de ser um tratamento simples, exige persistência, sendo comum o paciente interrompê-lo ao perceber o desaparecimento dos sintomas, levando-o a concluir que o fungo está eliminado, quando em muitos casos não está. Portanto, deve-se seguir corretamente as instruções dadas pelo médico. “Não cuidar de uma micose pode trazer consequências mais graves. Em indivíduos com deficiência imunológica (pacientes com Aids, com diabete melito, em uso de medicamentos imunossupressores), a micose pode se agravar e se disseminar. Estes pacientes, assim como aqueles com antecedentes de erisipela, devem tomar rapidamente as devidas precauções para o tratamento da micose dos pés, pois, a ferida que se forma na frieira, pode ser uma porta de entrada para bactérias”, alerta Jami Tomimori.

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