Muitas vezes, alguns problemas de saúde podem impedir que as crianças consigam se alimentar de forma adequada, e é aí que a nutrição enteral entra em cena, fornecendo os nutrientes essenciais para um crescimento e desenvolvimento saudável.
Vamos explorar juntos a importância desse tipo de alimentação e os momentos em que ela costuma ser indicada, proporcionando uma visão clara e acessível sobre o tema. Continue lendo para entender mais sobre como a dieta enteral pode transformar a vida das crianças que precisam de cuidados nutricionais específicos!
Dieta enteral para crianças: quando é feita?
A dieta enteral é indicada em casos específicos, especialmente quando onde há um risco significativo de desnutrição ou quando a alimentação por via oral não é segura ou viável. Isso inclui situações onde a criança tem problemas anatômicos ou funcionais, que impedem a deglutição normal, ou em condições clínicas que aumentam as necessidades nutricionais que não podem ser atendidas apenas com alimentação oral.
Quais são as doenças das crianças que necessitam de uma dieta enteral?
Quando se trata de determinar a necessidade de uma dieta enteral, é fundamental entender que essa decisão deve ser tomada exclusivamente por uma equipe médica e um nutricionista especializado. Embora seja possível encontrar informações na internet sobre algumas doenças que podem exigir nutrição enteral, cada caso é único e deve ser avaliado individualmente por profissionais de saúde.
Como falamos anteriormente, a dieta enteral é frequentemente necessária em situações onde a criança não pode se alimentar adequadamente pela boca devido a diversas condições médicas. Algumas dessas condições incluem distúrbios neurológicos, doenças gastrointestinais, câncer e tratamentos oncológicos, entre outras. No entanto, a identificação precisa da necessidade de uma dieta enteral deve ser baseada em uma avaliação clínica completa.
Portanto, se há suspeita de que uma criança pode precisar de nutrição enteral, é essencial buscar orientação médica especializada. O profissional de saúde adequado avaliará o estado nutricional da criança, as condições subjacentes e determinará o melhor plano de ação para garantir que todas as suas necessidades nutricionais sejam atendidas de forma segura e eficaz.
Como é realizada a prescrição e administração da dieta enteral para crianças?
A dieta enteral para crianças é uma forma de alimentação que utiliza uma sonda para fornecer nutrientes diretamente no trato gastrointestinal, quando a ingestão oral não é suficiente ou possível. Esse tipo de nutrição é vital para garantir que a criança receba todos os nutrientes necessários para seu crescimento e desenvolvimento adequados. Por isso, é essencial entender também o processo de implementação da dieta enteral para crianças:
Determinação das necessidades nutricionais: O primeiro passo é realizar a prescrição da dieta enteral é a avaliação do caso de forma individual, isso inclui o histórico médico, avaliação antropométrica, exames laboratoriais e uma análise detalhada da ingestão alimentar.
Escolha da via de administração: Dependendo da condição clínica e da duração prevista da nutrição enteral, a sonda pode ser nasogástrica (inserida pelo nariz até o estômago), nasoentérica (passando pelo nariz até o intestino delgado), gastrostomia (diretamente no estômago através da pele) ou jejunostomia (diretamente no intestino delgado).
Formulação da dieta: A dieta é formulada para atender às necessidades calóricas e nutricionais da criança. Isso pode incluir fórmulas industrializadas específicas para nutrição enteral pediátrica ou uma dieta artesanal, dependendo do caso e das recomendações médicas e nutricionais.
Administração da dieta: A alimentação pode ser administrada de forma contínua ou intermitente, utilizando uma bomba de infusão ou por gravidade.
Monitoramento contínuo: A criança deve ser monitorada regularmente para avaliar a eficácia da nutrição enteral, identificar possíveis complicações (como desconforto gastrointestinal, refluxo ou infecção no local da sonda) e ajustar a dieta conforme necessário.
Como calcular a dieta para criança?
O cálculo da dieta enteral para crianças é uma tarefa delicada que deve ser realizada por um nutricionista especializado. Em geral, esse processo inclui::
Calcular as necessidades energéticas: As necessidades calóricas diárias de uma criança variam com base na idade, peso, altura, estado de saúde e nível de atividade física. Geralmente, utilizam-se fórmulas específicas para determinar a taxa metabólica basal e, a partir daí, ajustar conforme o fator de atividade e condição clínica.
Determinar a composição nutricional: A dieta deve ser balanceada em macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras) e micronutrientes (vitaminas e minerais). As necessidades de proteínas, por exemplo, são fundamentais para o crescimento e recuperação, e devem ser ajustadas conforme a idade e condição de saúde da criança.
Escolha da fórmula enteral: Baseado na avaliação nutricional, o nutricionista seleciona a fórmula mais adequada que atenda às necessidades calóricas e nutricionais. Fórmulas padrão, hiperproteicas, hipercalóricas ou hidrolisadas podem ser indicadas conforme o caso.
Cálculo do volume e frequência: O volume total da dieta é dividido em várias refeições ao longo do dia. Para crianças menores, pode ser necessário alimentar em intervalos mais curtos para evitar desconforto gastrointestinal.
Monitoramento e ajustes: É essencial monitorar a resposta da criança à dieta enteral, verificando o ganho de peso, crescimento, níveis de energia e exames laboratoriais. Qualquer ajuste na composição ou volume da dieta deve ser feito com base nessas avaliações contínuas.
Anotações extras sobre a administração da dieta enteral em crianças:
Higiene é Fundamental: Assegurar que todos os equipamentos utilizados na administração da nutrição enteral estejam esterilizados e manuseados com cuidado para evitar infecções.
Educação dos Cuidadores: Treinar pais e cuidadores sobre como administrar a dieta enteral, reconhecer sinais de complicações e a importância de seguir as orientações nutricionais.
Flexibilidade e Adaptabilidade: Cada criança é única, e a dieta enteral deve ser ajustada conforme as necessidades individuais e as mudanças no estado de saúde, sempre seguindo a recomendação de um nutricionista e equipe médica.
Conheça o Trophic Infant
O Trophic Infant, da Prodiet, é uma fórmula pediátrica para nutrição enteral e oral indicada desenvolvida para atender as necessidades nutricionais específicas das crianças, nos ambientes hospitalar e domiciliar. O produto oferece 12% de proteínas, 53% carboidratos, 35% de lipídios, vitaminas e minerais de forma adequada, atendendo as principais recomendações de entidades renomadas de saúde e nutrição.
Trophic Infant possui um excelente mix de proteínas que ajudam no crescimento e desenvolvimento, podendo ser a única fonte de alimentação via sonda ou misturado a diversos preparos.
Sua quantidade de carboidratos está de acordo com os valores estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE), que é de 45% a 60%, para crianças de até 10 anos.
Já a quantidade de lipídios e gordura saturada, respeita as principais recomendações nacionais e internacionais, como, por exemplo, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Academia Americana de Pediatria (American Academy of Pediatrics – AAP), que preconizam a porcentagem de 25% a 40% do valor calórico total.
Em relação à proteína, o Trophic Infant oferece 12% do seu valor calórico total (VCT) compostos por esse nutriente, contemplando, também, as recomendações nacional e internacional para crianças até dez anos de idade: as diretrizes da SBNPE são de 10% a 30% do VCT. “A proteína concentrada do leite é uma excelente fonte proteica de origem animal para crianças, constituída por 80% caseína e 20% proteína do soro do leite. Essa proporção é a mesma encontrada no leite, ou seja, fonte proteica muito próxima da alimentação convencional”, avalia Hellin dos Santos, nutricionista, especialista científico da Prodiet Nutrição Clínica.
Ainda de acordo com a nutricionista, “a proteína do soro do leite isolada promove benefícios importantes para o paciente em terapia nutricional, como a capacidade de promover um melhor esvaziamento gástrico, o que garante uma melhor digestão e absorção, atingindo níveis mais elevados de aminoácidos circulantes, ou seja, maior retenção de nitrogênio, o que ajuda na manutenção da massa muscular e estado nutricional.”
Além de anti-inflamatória, imunoestimuladora e antitumoral, características já apontadas por diversos estudos, a proteína do soro de leite possui propriedades antioxidantes, hipotensoras, homeostáticas intestinais, antidiabética, osteoprotetora e atua na biossíntese muscular. “Estudos demonstram que a oferta de proteína do soro do leite como uma das fontes proteicas confere a propriedade antiobesidade e previne a formação de gordura no fígado”, conclui Hellin.
Sobre o perfil de aminoácidos, a mistura de fontes proteicas de Trophic Infant (caseinato de cálcio, proteína isolada do soro do leite e proteína concentrada do leite) proporciona aminoácidos essenciais que suprem a recomendação do Institute of Medicine (IOM), para crianças até 10 anos.
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