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Diferentes idades, diferentes cardápios

Vitaminas, proteínas, carboidratos. Todos esses nutrientes devem fazer parte do cardápio diário e as quantidades variam de acordo com necessidades pessoais, estilo de vida, atividades e faixa etária. Crianças, adolescentes e idosos, por exemplo, necessitam de mais nutrientes que os adultos. Isso ocorre porque os dois primeiros estão em fase de crescimento e mudanças hormonais e, os idosos, com o passar do tempo, vão perdendo massa muscular. Segundo a nutricionista Natália O. Colombo, especialista em Alimentos funcionais, Suplementação e Fitoterapia, é importante prestar atenção na alimentação nas diferentes fases da vida, pois cada uma tem suas particularidades e, uma alimentação inadequada pode levar a prejuízos à saúde a curto ou a longo prazo.

“A fase na qual deve-se estar mais atento é a infância. É nela que a criança adquire seus hábitos. Portanto, é nesse momento que ela passa a conhecer a infinidade de sabores que a acompanharão pelo resto de sua vida”, pondera Natália. Além disso, recorda a profissional, é importante fazer as refeições em um ambiente tranquilo, sem televisão, para que ela preste atenção na quantidade de comida que está ingerindo.

Infância – Até 6 meses de idade, o recomendado pela Organização Mundial da Saúde é que a alimentação seja exclusivamente com leite materno. Dos 6 meses até os 10 anos, há diferentes necessidades nutricionais, conta Natália, mas é importante sempre incluir ferro, vitamina A, zinco, proteínas, carboidratos, vitaminas do complexo B, vitamina C, cálcio, entre outros minerais. (Veja detalhes no quadro).

Adolescência – “A menina tem sua primeira menstruação, necessitando assim de uma quantidade maior de ferro. Já o menino, tem a fase do ‘estirão’, em que cresce rapidamente e precisa de energia e nutrientes, principalmente proteínas, ferro, cálcio e vitaminas A e C, que estão fortemente ligadas ao padrão de crescimento”, explica Natália. Por pular refeições, alimentar-se com lanches e fazer regimes sem supervisão de um especialista, pode haver deficiência de cálcio, ferro e vitaminas.

Fase adulta – A rotina corrida e a oferta abundante de alimentos saborosos e calóricos, aliados à diminuição da atividade física e ao estresse diário, prejudicam muito a alimentação equilibrada. Não há, na verdade, nenhum alimento que deva ser consumido em maior quantidade, porém há a necessidade de manter uma dieta equilibrada e variada para a garantia da ingestão adequada de todos os nutrientes (proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, sais minerais e fibras). “Como em todas as fases da vida, o ideal é evitar fast foods. Os principais problemas na alimentação na fase adulta é não saber escolher o cardápio e ficar muitas horas sem se alimentar”, explica Natália.

Idosos – Os idosos têm a tendência de perder “massa magra”, ou seja, músculos. E para que isso não aconteça, ele precisa se alimentar adequadamente a praticar uma atividade física. “Eles também têm dificuldade em absorver os nutrientes e, por isso, o ideal é uma dieta que contenha proteína, consumindo carne, ovo, queijo e leite todos os dias. Outros tipos de nutriente que não podem faltar são: ferro, cálcio, vitaminas D, C, E e do complexo B e zinco, além de ingerir muito líquido.”

 

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