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Dieta enteral: o que é, como funciona e quando deve ser indicada

21 de novembro de 2024

Quando a alimentação por via oral se torna impossível ou insuficiente, a dieta enteral surge como uma alternativa para garantir que o corpo receba os nutrientes necessários para se manter saudável. 

Seja devido a dificuldades na deglutição, doenças que afetam a absorção ou condições clínicas específicas, a nutrição enteral permite o fornecimento da alimentação diretamente ao trato gastrointestinal. 

Contudo, para que esse processo seja seguro e eficaz, é essencial que sejam seguidos cuidados rigorosos, desde a escolha da fórmula até a administração adequada. 

Se você está buscando entender melhor como funciona a dieta enteral e como ela pode beneficiar pacientes que precisam de suporte nutricional, continue lendo e descubra tudo o que você precisa saber para garantir a qualidade e a segurança na administração da dieta enteral.

O que é dieta enteral?

A dieta enteral é uma forma de alimentação em que os nutrientes são administrados diretamente no trato gastrointestinal por meio de sondas, como a nasogástrica, nasoenteral, gastrostomia ou jejunostomia, quando o paciente necessita de nutrição enteral. 

Essa abordagem é essencial para garantir que o corpo receba os nutrientes necessários para a nutrição adequada, quando a ingestão alimentar oral não é possível.

Para que serve a dieta enteral?

A dieta enteral fornece uma nutrição completa e balanceada a pacientes que, por alguma razão, não conseguem se alimentar adequadamente por via oral. 

Isso pode incluir pessoas com dificuldades para mastigar, engolir ou que estão em recuperação de cirurgias, tratamentos oncológicos ou algumas condições clínicas que impossibilitam a alimentação pela boca. 

A principal função da nutrição enteral é garantir que o paciente receba todos os nutrientes necessários, como proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais, para manter o peso, a força e a saúde, contribuindo para a recuperação ou manutenção do estado nutricional. 

Essa alimentação por sonda é prescrita por profissionais de saúde, como médicos e nutricionistas, que determinam a fórmula e a quantidade adequada de nutrientes para cada paciente.

Como funciona a dieta enteral?

A dieta enteral funciona de forma simples e eficaz: os nutrientes são administrados diretamente no sistema digestivo através de uma sonda. 

Após a avaliação das condições clínicas do paciente, a fórmula alimentar e as quantidades são definidas conforme as necessidades nutricionais específicas do paciente.

Para garantir que a dieta enteral funcione corretamente, é necessário um acompanhamento constante, observando a tolerância do paciente à alimentação e realizando ajustes sempre que necessário. 

Além disso, a higienização rigorosa dos equipamentos e a supervisão médica são fundamentais para evitar complicações, como infecções, e garantir que o tratamento seja seguro e eficaz. 

Cada detalhe no processo de administração tem um impacto direto no sucesso da nutrição enteral, e seguir as orientações profissionais é essencial para o bem-estar do paciente.

Quando a dieta enteral é indicada?

A dieta enteral é indicada para pessoas que, por algum motivo, não conseguem se alimentar por via oral, mas ainda possuem o trato gastrointestinal funcional. 

Isso pode ocorrer em diversas situações, como após cirurgias, em doenças neurológicas ou condições que dificultam a deglutição, como em pacientes com esofagite ou após tratamentos oncológicos. 

Em alguns casos, a alimentação por sonda se torna essencial para garantir que o paciente receba os nutrientes necessários para a nutrição.

Por que a dieta enteral é tão importante?

Ela é fundamental porque permite que os pacientes recebam uma nutrição completa, mesmo quando não conseguem ingerir alimentos pela boca. 

Isso é crucial, pois a falta de uma alimentação adequada pode comprometer a saúde do paciente, impactar na a imunidade e ainda dificultar o processo de recuperação. 

Qual é a recomendação nutricional para pessoas em dieta enteral?

Cada paciente tem necessidades nutricionais específicas, que variam de acordo com a condição de saúde e os objetivos terapêuticos. 

A recomendação nutricional envolve escolher a fórmula que melhor atenda a essas necessidades, levando em conta fatores como idade, peso, metabolismo e doenças preexistentes e a condição clínica atual.

Nutrientes como proteínas, carboidratos, gorduras, fibras e micronutrientes precisam ser cuidadosamente balanceados. 

A fórmula de dieta enteral é ajustada para atender a esses critérios, garantindo que o paciente tenha o suporte nutricional necessário para sua recuperação e bem-estar.

Quais os tipos de dieta enteral?

Existem diversas fórmulas de alimentação enteral, cada uma desenvolvida para atender às necessidades nutricionais específicas de cada paciente. Essas fórmulas são cuidadosamente elaboradas para garantir que o paciente receba a nutrição adequada e o suporte necessário durante o período em que depender da dieta enteral. 

A escolha da fórmula correta depende das condições clínicas do paciente e de suas necessidades energéticas, de proteínas e outros nutrientes. A seguir, conheça alguns dos tipos mais comuns de fórmulas de alimentação enteral:

  • Normocalórica: Fórmula com calorias na quantidade adequada para a manutenção do peso corporal e das necessidades diárias de energia.
  • Hipercalórica: Fórmula com maior densidade calórica, indicada para pacientes que precisam de mais calorias para ganhar peso ou compensar déficits energéticos.
  • Hiperproteica: Fórmula com maior quantidade de proteínas, essencial para pacientes que necessitam de suporte para recuperação e reparo de tecidos.
  • Com fibras: Fórmula enriquecida com fibras, que auxiliam no equilíbrio intestinal.
  • Pediátrica: Fórmula especialmente desenvolvida para atender às necessidades nutricionais de crianças.

Cada fórmula deve ser escolhida de acordo com as condições e necessidades específicas do paciente, e é fundamental contar com a orientação de um profissional de saúde, como um nutricionista, para garantir a escolha mais adequada. A dieta enteral é uma aliada poderosa no suporte nutricional, contribuindo para o bem-estar e recuperação dos pacientes que necessitam desse tipo de alimentação.

Como alimentar uma pessoa com dieta enteral?

A alimentação enteral pode ser administrada de diferentes formas, dependendo da situação do paciente. Isso inclui a alimentação por gravidade, onde a fórmula flui pela força da gravidade, ou por bomba de infusão, que administra os nutrientes de forma contínua. 

Em algumas situações, a dieta é administrada em bolus, ou seja, em doses maiores, usando seringas. A escolha do método deve ser feita por um profissional de saúde, que leva em consideração a tolerância do paciente à alimentação e a eficácia do método. 

Além disso, é importante sempre monitorar a tolerância individual e ajustar a alimentação conforme necessário.

Como funciona a dieta enteral em casa?

Quando a dieta enteral é administrada em casa, deve-se seguir as  orientações dos profissionais de saúde, com um cuidado extra  por parte dos familiares ou cuidadores, durante o preparo e administração. 

É essencial garantir que todos os equipamentos, como sondas e seringas, sejam manuseados com extrema higiene para evitar contaminações e infecções. 

Quando a dieta enteral não deve ser usada?

A dieta enteral não é indicada em algumas condições, como por exemplo, quando o trato gastrointestinal não está funcionando corretamente,como em casos de obstrução intestinal grave. 

Nestes casos, a alimentação por via parenteral, que é administrada diretamente na corrente sanguínea, pode ser necessária. Para saber qual a melhor opção, o acompanhamento médico é essencial, pois ele poderá avaliar as condições do paciente e indicar o tratamento mais adequado.

Qual a diferença de enteral e parenteral?

A principal diferença entre as dietas enteral e parenteral está na forma como os nutrientes são administrados. A dieta enteral é administrada diretamente no trato gastrointestinal, por meio de sondas, e aproveita o funcionamento normal do sistema digestivo para absorver os nutrientes. 

Já a alimentação parenteral é administrada diretamente na corrente sanguínea, sem passar pelo trato gastrointestinal, e é usada em casos onde a nutrição via enteral não é viável. Embora ambas as formas tenham o objetivo de fornecer nutrição, a dieta enteral é geralmente preferida, já que é mais natural e eficaz para a digestão.

Conclusão

A dieta enteral desempenha um papel fundamental no cuidado nutricional de pacientes que, por diversas razões, não podem se alimentar por via oral. Com a variedade de fórmulas disponíveis, cada uma cuidadosamente adaptada para atender às necessidades individuais dos pacientes, é possível garantir a nutrição adequada e o suporte necessário para a recuperação e manutenção da saúde. 

Seja para auxiliar na recuperação de uma doença ou no controle de uma condição crônica, a dieta enteral oferece uma solução eficaz e segura.

No entanto, sabemos que o processo de administração da dieta enteral pode gerar dúvidas, principalmente quando realizado em casa. Para garantir que o suporte nutricional seja administrado de forma eficaz e segura, é essencial contar com a orientação de profissionais especializados. 

Pensando nisso, a Prodiet oferece um canal de suporte exclusivo, o Prodiet em Casa! Com nutricionistas reais prontos para tirar suas dúvidas e fornecer orientações sobre a rotina de administração da dieta enteral em casa. 

Com a ajuda da nossa equipe, você terá a confiança necessária para seguir com o tratamento da melhor forma possível, sempre priorizando a saúde e o bem-estar.

Se você tem alguma dúvida ou precisa de ajuda, acesse o Prodiet em Casa. Estamos aqui para ajudar você a cuidar da sua saúde de forma simples, segura e eficaz.

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