A população mundial está envelhecendo. De acordo com dados de 2011 da Organização Mundial da Saúde, o número de pessoas com 60 anos ou mais está na casa dos 650 milhões, e calcula-se que em 2050 alcançará os 2 bilhões de indivíduos em todo o mundo.
Esta tendência traz consigo desafios sanitários importantes, segundo a OMS. É essencial que os profissionais e sistemas de saúde estejam preparados para atender às necessidades especiais da população idosa, principalmente no que se refere à prevenção e tratamento das doenças associadas à idade, como diabetes e problemas cardiovasculares.
Nesse processo, a alimentação tem um papel fundamental. Com a idade, alterações como perda de apetite, do paladar, da habilidade de mastigar, digerir e absorver os alimentos são recorrentes. Além das limitações físicas, o padrão alimentar do idoso também é afetado por questões econômicas como preço e acesso a alguns tipos de alimentos, isolamento, depressão e uso de medicamentos que interferem no aproveitamento adequado dos nutrientes.
Do ponto de vista social, a urbanização e a globalização estimulam a preferência por comidas ricas em gorduras e açúcares e pobres em fibras. O resultado é o aumento da obesidade e da incidência de outras enfermidades crônicas.Ter um estilo de vida saudável, praticar atividades físicas e, principalmente, adotar alimentação equilibrada, podem prolongar os benefícios da juventude e proporcionar um processo de envelhecimento com mais qualidade de vida.
