A Organização Mundial da Saúde (OMS) define desnutrição como “o desequilíbrio entre a oferta de nutrientes e de energia e a exigência do corpo para garantir a manutenção, crescimento e funções específicas das células. Essencialmente, a desnutrição ocorre quando o organismo não recebe energia suficiente ou nutrientes essenciais como proteínas, vitaminas e minerais, necessários para manter os tecidos saudáveis e o funcionamento dos órgãos. A condição não se limita apenas àqueles que sofrem com a falta de alimentos por condição financeira. A desnutrição é uma consequência do não consumo ou não absorção dos nutrientes essenciais, da não obtenção da energia nas proporções que o corpo necessita, ou da excreção do corpo destes nutrientes ser mais rápida que a sua substituição.
As perdas de nutrientes podem ser aceleradas por diversas razões, incluindo diarreia, disfunção intestinal grave, queimaduras, suor excessivo, sangramento (hemorragia), ou insuficiência renal. Da mesma forma, a ingestão de nutrientes pode ser restringida devido a doenças, consumo excessivo de alimentos, ferimentos graves, hospitalização prolongada, ou abuso de substâncias como álcool ou drogas. Diferentes doenças podem desenvolver-se, dependendo do nutriente em falta ou do nutriente consumido em excesso, mas alguns sintomas gerais incluem fadiga, tonturas e perda de peso involuntária.
A suplementação oral torna-se essencial nesses casos. Recentemente, a Associação Britânica de Nutrição Parental e Enteral (BAPEN) divulgou uma série de orientações para o profissional prescritor sobre suplementação nutricional oral para indivíduos desnutridos, focando tanto em seus benefícios, como na prática de como esta suplementação deve ser feita. Saiba mais: